Estamos em mais um pleito eleitoral, e o que vemos pelas ruas são pessoas eufóricas, felizes. Opa, mas felizes por quê? Uma cidade completamente abandonada, falta saneamento básico, o lixo é coletado de forma arcaica e anti-higiênica, a educação é esquecida, uma cidade que não tem opções de lazer, a zona rural completamente inacessível devido ao mal estado de conservação das estradas e o que é mais grave uma saúde em estado de calamidade, sem equipamentos adequados para funcionamento, uma maternidade sem condições mínimas de atendimento desde a presença de médicos até a falta de medicação como um simples soro.
Enquanto pessoas passam necessidade, vivendo uma vida miserável, morrendo por falta de atendimento médico,“eles” fazem passeatas e carretas tentando enganar a todos, desviando o foco dos problemas que são muitos e graves em nossa cidade. É a velha política do pão e circo, usada desde a Roma antiga, com uma diferença que no caso de Marcelino Vieira não tem o pão, só tem o circo, e pior “eles” acham que os palhaços do circo somos nós, o povo.
Vamos acordar, uma campanha política não pode ser pautada apenas em uma disputa entre cores, grupos ou carreatas, deve ser tratada como algo sério, os candidatos tem a obrigação de apresentarem propostas e ações concretas de melhoria da comunidade, vamos cobrar “deles” compromisso e seriedade, porque amigos, se em épocas de eleição ficarmos preocupados em apenas realizar carreatas e passeatas, como se fosse uma disputa entre equipes, onde vence aquela que fizer mais carreta ou a que é mais animada, estamos fadados a vivermos na miséria, na ignorância e nas mãos “deles”, que passam quatro anos brincando com o dinheiro público, e rindo da nossa cara.
Vejam como está nossa cidade e nosso povo, botem a mão na consciência e façam uma reflexão, nossa querida cidade de Marcelino Vieira está morrendo, é prostituição, alcoolismo, drogas e “eles” não fazem nada. Não vamos nos limitar a discutirmos apenas as carreatas, vamos debater outros problemas que se arrastam há anos em nosso meio, como a saúde e a falta de emprego.
Por Edino Ferreira
Postado por ideiaVERMELHA
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