Apesar de estarmos passando por algumas mudanças de costumes e hábitos, a feira de rua ainda é uma realidade presente em quase todos os municípios brasileiros, mas em Marcelino Vieira isso não é mais verdade.
A tradicional feira das segundas em nossa cidade, praticamente não existe mais, o Mercado Municipal que outrora servia de espaço para os vieirenses interagirem e comercializarem suas mercadorias não passa mais de um abrigo de dejetos de pássaros, e de espaço para realização de festas dançantes particular.
Economicamente a feira de rua ainda sustenta muita família em cidades vizinhas a nossa, porque em Marcelino não funciona mais? Será incompetência de nossos feirantes? Será que nossa população não tem condições econômica para frequentar uma feira? Ou será incompetência do poder público em viabilizar condições para o desenvolvimento do comércio local?
Diante dessas três perguntas ficamos com a última, pois não percebemos nenhuma política de incentivo e investimento no setor do comércio em nossa cidade, o que existe de fato é o “cada um por si”, “salve-se quem poder”, “o mais esperto se sobrepõem ao outro”, etc.
A feira de rua, bem como o comércio vieirense, tem solução basta que os governantes acreditem no nosso povo, dando-lhes oportunidades para desenvolverem suas habilidades.
O comércio é uma excelente fonte de desenvolvimento de um povo, de firmações de dignidade e cidadania, basta olharmos o desenvolvimento das antigas civilizações, o quanto elas prosperaram com o advento do comércio.
Marcelino Vieira tem como crescer, pois é uma cidade de povo hospitaleiro, gentil, inteligente e criativo. Falta só termos um governo compromissado com o desenvolvimento da cidade e não com interesses particulares. Mas para isso precisamos intervir e lutar.
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