Em Marcelino Vieira a barganha política tem sido a tônica na ala situacionista. No início das discussões sobre a sucessão municipal, o ex-prefeito e o atual não se entendiam e em meio as divergências acabaram “rompendo”. A quebra de um “acordo” teria sido o motivo principal. A partir daí houve uma corrida desenfreada pelo apoio do grupo de oposição, que naquele momento poderia ser o fiel da balança.
As relações estavam estremecidas, o ex-prefeito partiu para o ataque e chegou a criticar duramente a atual gestão, que respondeu de forma mais branda. Assim, estava criada a celeuma. Desse modo, esperava-se uma disputa eleitoral acalorada, diferente da última.
Se discutia, nas conversas sobre política, quem o presidente do PR, deputado João Maia, iria apoiar. Até que o deputado decidiu arbitrar e propôr uma espécie de “negociata” entre Iramar e Ferrari. É inegável que a oposição incomodou, visto que uma divisão da ala governista fortaleceria o grupo oposicionista.
No meio de todas essas questões, nunca se viu os dois interessados pela disputa discutindo as problemáticas da cidade – que são muitas, diga-se de passagem – e apontando soluções. E a estátua inacabada, a falta de médico, o asfalto esburacado? etc, etc, etc... Tudo até agora só girou em torno de quem vai ficar (ou permanecer) no poder.
Está mais do que evidente, que tudo (ou quase tudo) ficou “resolvido” através da acomodação de interesses pessoais. Como diria Maquiavel: “os fins justificam os meios”; e na nossa política provinciana essa expressão prevalece na maioria das vezes.
Depois de tudo o que ocorreu, na política vieirense ainda vale a velha máxima de Napoleão Bonaparte: “Tudo com dantes no quartel d'Abrantes”.
PS: O título acima (que apresenta a realidade da política vieirense) lembra nome de filme, apenas lembra, pois como se diz por aqui: “num dá um filme porque só tem artista”.
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