A câmara Municipal de Marcelino Vieira, reunida neste dia 28 de maio, manteve a votação que desaprovou as contas do ex-prefeito Iramar de Oliveira, referente ao ano de 2004. Foram cinco votos a favor e dois contra *. A ausência da vez ficou por conta do vereador Luzimar.
O ex-prefeito havia requerido à câmara a anulação da votação em segundo turno feita por aquela casa. O problema é que as contas não foram desaprovadas somente pelos vereadores vieirenses, o Tribunal de Contas do Estado já havia reprovado em parecer prévio.
As coisas começam a não sair do jeito que o ex-prefeito Iramar estava acostumado. Antes era só dizer Amém, que todos os vereadores da bancada governista balançavam a cabeça como lagartixas, sem pestanejar e pronto, estava tudo resolvido, eram maioria. A Câmara de vereadores quase sempre funcionou como uma extensão do executivo, nunca demonstrou independência, apenas servilhismos. Vozes solitárias esperneavam, mas não tinham muita coisa a fazer, eram minoria.
O que fez nossos representantes (da bancada governista) começar a enxergar sob outro prisma, e mudar suas ações? Talvez a proximidade de mais um pleito eleitoral ajude a explicar a mudança de postura de alguns, que agora estão mais “corajosos”, com medo de arranharem suas candidaturas a reeleição. Puro oportunismo! Agora querem mostrar serviço.
É preciso, porém, ficar atento porque a desaprovação do TCE foi prévia, mesmo depois do voto de nossos vereadores, as contas ainda retornaram ao Tribunal. Outros capítulos dessa novela mexicana ainda estão por vir. Aguardemos atentos, então.
* Votaram a favor da desaprovação: César Paiva, Verônica Rodrigues, Fátima Fernandes, Babau e Luiz Bento. Votaram contra: Thales Paiva e Ademar Fontes.
PS: É impressionante que em quase todas as sessões tem sempre algum vereador faltando. Há um verdadeiro rodízio de faltas.
Lembramos que as reuniões são realizadas apenas duas vezes ao mês e acontecem em um único turno (vespertino). Todos os vereadores precisam se programar pra essas datas, são quase injustificáveis as ausências. Péssimo exemplo de nossos “caríssimos” representantes.
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