terça-feira, 14 de agosto de 2012

Aprender a exercitar a cidadania é obrigação de todos.

Mais um excelente texto enviado por Levino, ele faz uma reflexão acerca do abandono em que se encontra nossa cidade, trazendo a tona a importância do voto consciente e responsável.

CARTA DO LEITOR
Quem andar por qualquer parte de Marcelino Vieira não terá problema nenhum para chegar a uma conclusão: o poder público municipal perdeu o controle da administração. A cidade está abandonada. Os buracos tomam conta das ruas, até mesmo do centro; o lixo está jogado aos montes por todos os recantos; a saúde destroçada, ruas sem iluminação pública cheias de mato, cemitério coberto pelo mato, praças desprovidas do verde e flores, etc.
 Nos parece que a administração pública da cidade não está  comprometida com o andamento das obras. Pois existem inúmeras obras inacabadas.
As obrigações de um gestor municipal, diante do encadeamento de responsabilidades assumidas perante o povo que o elegeu, não estão sendo cumpridas. E não há porque se querer atribuir o descaso administrativo a escassez de recursos, porque, segundo a Constituição Federal, cada cidadão é obrigado a contribuir com uma parcela da receita pública para custear as despesas que incidem sobre serviços especiais e de taxas, que são tributos instituídos para cobertura das despesas decorrentes do exercício das tarefas do município.
Um exemplo que fica não só para Marcelino Vieira, mas todos os municípios do Rio Grande do Norte que estejam em situação parecida. As eleições estão aí. Temos que aprender a exercitar nossa cidadania e isso inclui não apenas depositar votos em urnas, mas, sobretudo, pensar em pessoas capazes que possam administrar a coisa pública. É preciso que lutemos por direitos Marcelino Vieira precisa sair desse marasmo administrativo e encontrar novos caminhos para o desenvolvimento.
É fundamental que quem tem poder em suas mãos, nunca esqueça que o poder não é seu. É uma delegação. Política (e maior) se decorrente da soberania do voto popular; ou institucional, se consequência de uma posição na burocracia do Estado. Sempre que se tiver de usá-lo, não se pode nem deve deixar de lembrar que todo poder tem limites pré-estabelecidos na Lei. Mas a atual administração não age dessa forma caminhando sempre no sentido contrário e ainda diz que está fazendo direito,ou seja, isto é uma vergonha.
Por Levino Lacerda de Lima
Licenciado em Pedagogia e aluno do curso de Gergrafia do Polo Universitário em Marcelino Vieira

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