Após o final do julgamento da Ação Penal 470, conhecida como mensalão do PT, O Supremo Tribunal Federal começa a receber pressões para julgar o chamado mensalão mineiro.
Em 1998, o hoje deputado federal Eduardo Azeredo
(PSDB) concorreu à reeleição para o cargo de governador de Minas
Gerais. Durante a campanha (não exitosa), Azeredo usou um esquema que
cinco anos depois seria usado pelo PT. O mensalão mineiro teve como
operador o publicitário Marcos Valério, que usou suas agências
publicitárias e empréstimos fictícios no Banco Rural para desviar
dinheiro de estatais, investindo-o na campanha e na compra de apoio à
candidatura. Pelo que se vê, o esquema é o mesmo, mas apenas o mensalão
petista foi julgado, afrontando inclusive a ordem cronológica.
O processo do mensalão mineiro no STF tem apenas dois
réus: Eduardo Azeredo e o senador Clésio Andrade (PMDB), à época
candidato a vice-governador. Os demais envolvidos respondem a processos
na justiça comum de Minas Gerais.
Ao ser abordado sobre o assunto, o polido deputado
Azeredo costuma dizer que não houve crime, mas não contabilização de
recursos de campanha. Até a desculpa é a mesma…
No STF, o relator do processo que investiga o mensalão
mineiro também é o ministro Joaquim Barbosa, que já fez várias
correlações entre um esquema e outro. O processo está na fase de oitiva
de testemunhas e não tem prazo para entrar na pauta de julgamento.
fonte: Blog do tiocolorau
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