sábado, 1 de dezembro de 2012

FALTA AGORA O STF JULGAR O MENSALÃO MINEIRO

          Após o final do julgamento da Ação Penal 470, conhecida como mensalão do PT, O Supremo Tribunal Federal começa a receber pressões para julgar o chamado mensalão mineiro.
          Em 1998, o hoje deputado federal Eduardo Azeredo (PSDB) concorreu à reeleição para o cargo de governador de Minas Gerais. Durante a campanha (não exitosa), Azeredo usou um esquema que cinco anos depois seria usado pelo PT. O mensalão mineiro teve como operador o publicitário Marcos Valério, que usou suas agências publicitárias e empréstimos fictícios no Banco Rural para desviar dinheiro de estatais, investindo-o na campanha e na compra de apoio à candidatura. Pelo que se vê, o esquema é o mesmo, mas apenas o mensalão petista foi julgado, afrontando inclusive a ordem cronológica.
          O processo do mensalão mineiro no STF tem apenas dois réus: Eduardo Azeredo e o senador Clésio Andrade (PMDB), à época candidato a vice-governador. Os demais envolvidos respondem a processos na justiça comum de Minas Gerais.
          Ao ser abordado sobre o assunto, o polido deputado Azeredo costuma dizer que não houve crime, mas não contabilização de recursos de campanha. Até a desculpa é a mesma…
          No STF, o relator do processo que investiga o mensalão mineiro também é o ministro Joaquim Barbosa, que já fez várias correlações entre um esquema e outro. O processo está na fase de oitiva de testemunhas e não tem prazo para entrar na pauta de julgamento.

fonte: Blog do tiocolorau


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