O período de janeiro a março de 2013 terá um regime
de chuvas “entre normal e abaixo do normal”. Esse foi a conclusão de
meteorologistas de vários estados, reunidos desde a última segunda-feira
em Campina Grande, acerca dos primeiro trimestre do próximo ano. A
reunião faz parte de uma série de encontros periódicos entre
meteorologistas, pesquisadores e técnicos acerca da previsão climática
para o semiárido. Segundo o meteorologista da Emparn, Gilmar Bristot, os
dados utilizados no estudo são de novembro, o que implica na
possibilidade de haver mudanças nesse panorama.
Segundo o meteorologista da Emparn, Gilmar Bristot, a
previsão ainda carrega muitas dúvidas. Isso porque os dados utilizados
no estudo são de novembro, o que implica na possibilidade de haver
mudanças. O prognóstico negativo foi obtido a partir de análises de
dados da atmosfera e dos oceanos. De acordo com Bristot, o Oceano
Atlântico Norte está “aquecido”. Essa variável aponta para um período
chuvoso desfavorável.
“Isso pode sofrer modificações. Caso o oceano sofra um processo de
resfriamento em dezembro e principalmente em janeiro, o prognóstico
muda. Existe uma tendência de resfriamento já identificada, mas é
preciso acompanhar para ver o comportamento nos próximos meses”, diz
Bristot.
Por conta dessas questões, a previsão realizada até agora “carrega
muitas dúvidas”. Caso ela se confirme, a tendência é que chova entre 70
milímetros e 100 milímetros em janeiro e fevereiro. O período de chuvas
da região mais afetada pela seca, por sua vez, começa, em anos normais,
em maio. É nessa época que os índices pluviométricos são maiores.
do blog paduacampos
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