sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Dilma mostra as suas garras

          Duas imagens que valem por mil palavras.

         Acima, a presidente Dilma Rousseff aparece sendo interrogada, aos 22 anos, na década de 1970, na Auditoria Militar. Abaixo, flagrante do velório de Oscar Niemeyer feito pelo fotógrafo Gustavo Miranda, da Agência Globo. É sobre ela que Paulo Nogueira discorre. “De uma coisa não se pode acusar Dilma: de hipocrisia”, diz o jornalista.

         Faz sentido. Segue o texto:
         Por Paulo Nogueira

        Sobre a foto de Dilma e Joaquim Barbosa no velório de Niemeyer

         Uma coisa é certa: a foto não vai para o álbum de nenhum dos dois
                                                 Sorriso unilateral
 
          De uma coisa não se pode acusar Dilma: de hipocrisia. É flagrante, é torrencial, é irreprimível o mal estar que a figura de Joaquim Barbosa provoca nela, como mostra a foto que o fotógrafo Gustavo Miranda, da Agência Globo, captou no velório de Oscar Niemeyer.
          É o olhar de alguém que está oscilando entre o desprezo e o ódio, e que provavelmente se tenha visto na contingência de calar o que sente.
         Que detalhes conhecerá Dilma das andanças de Barbosa por apoio político para ser nomeado para o STF?  Ou será que ela não perdoa o que julga ser deslealdade e ingratidão de JB perante o homem a quem ambos devem o cargo, Lula?
          Interessante examinar o rosto de JB no encontro. Ali está um sorriso de quem espera aprovação, compreensão, atenção – ou pelo menos um sorriso de volta, ainda que protocolar e falso.

          Mas não.

          O que ele recebe de volta é um olhar glacial, uma mensagem clara da baixa opinião de Dilma sobre ele. Parece estar acima das forças de Dilma fingir que não sente o que sente, ainda que por frações de segundo. A fotografia não vai para o álbum de lembranças de nenhum dos dois.
          A franqueza por vezes desconcertante é uma característica de quem, como ela, não fez carreira na política. Fosse uma política, esta foto não existiria, não pelo menos deste jeito singular,  e seria uma pena porque esta é uma das imagens que decerto marcarão a República sob Dilma, de um lado, e Barbosa, de outro.

do blog www.ailtonmedeiros.com.br

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Previsão de chuvas…

       O período de janeiro a março de 2013 terá um regime de chuvas “entre normal e abaixo do normal”. Esse foi a conclusão de meteorologistas de vários estados, reunidos desde a última segunda-feira em Campina Grande, acerca dos primeiro trimestre do próximo ano. A reunião faz parte de uma série de encontros periódicos entre meteorologistas, pesquisadores e técnicos acerca da previsão climática para o semiárido. Segundo o meteorologista da Emparn, Gilmar Bristot, os dados utilizados no estudo são de novembro, o que implica na possibilidade de haver mudanças nesse panorama.
        Segundo o meteorologista da Emparn, Gilmar Bristot, a previsão ainda carrega muitas dúvidas. Isso porque os dados utilizados no estudo são de novembro, o que implica na possibilidade de haver mudanças. O prognóstico negativo foi obtido a partir de análises de dados da atmosfera e dos oceanos. De acordo com Bristot, o Oceano Atlântico Norte está “aquecido”. Essa variável aponta para um período chuvoso desfavorável.
       “Isso pode sofrer modificações. Caso o oceano sofra um processo de resfriamento em dezembro e principalmente em janeiro, o prognóstico muda. Existe uma tendência de resfriamento já identificada, mas é preciso acompanhar para ver o comportamento nos próximos meses”, diz Bristot.
         Por conta dessas questões, a previsão realizada até agora “carrega muitas dúvidas”. Caso ela se confirme, a tendência é que chova entre 70 milímetros e 100 milímetros em janeiro e fevereiro. O período de chuvas da região mais afetada pela seca, por sua vez, começa, em anos normais, em maio. É nessa época que os índices pluviométricos são maiores.

do blog paduacampos

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Estado pode levar doentes renais à morte

Do Jornal de Hoje
O Governo do Estado tem até a meia noite desta terça-feira (18) para realizar o pagamento de aproximadamente R$ 500 mil à Clínica de Doenças Renais e evitar que o atendimento de hemodiálise em pacientes renal agudo em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) seja paralisado.
O atraso no pagamento pode comprometer o atendimento em cinco hospitais da rede estadual de saúde: Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, Santa Catarina, Giselda Trigueiro, Ruy Pereira e Deoclécio Marques de Lucena, em Parnamirim. Com a paralisação, cerca de 150 procedimentos mensais serão suspensos.
Caso o Governo do Estado não realize o pagamento, a ideia é retirar as máquinas que realizam o procedimento dos cinco hospitais estaduais. O diretor da Clínica de Doenças Renais, Berilo de Castro, disse que atualmente a dívida do Governo do Estado com a clínica, de meses acumulados e atrasados, ultrapassa os R$ 900 mil.
Ele conta que tem fatura do mês de outubro de 2011 que ainda não foi paga. Berilo de Castro informou que o Governo do Estado prometeu o pagamento de R$ 146 mil para hoje, mas até o fechamento desta edição o depósito ainda não havia sido contabilizado nas contas da clínica.

do Blog do carlossantos

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

GERAIS...


De saída
Agora é definitivo. O Bispo diocesano, Dom Mariano Manzana, em missa realizada nesse domingo, dia 16, anunciou que o Padre Claudenis não será mais o pároco da cidade. A decisão se deu pelo “envolvimento” do padre na política da cidade. Porém, fica uma pergunta: será que a saída de Claudenis também não tem um cunho político?

De saída II
A decisão do Bispo não era a esperada, pelo menos pelo Padre Claudenis. Recentemente, em pronunciamento no evento de efetivação de associação, ele revelou que Dom Mariano havia lhe afirmado que ele permaneceria como pároco em Marcelino Vieira, estaria afastado apenas provisoriamente. Mais uma vez fica a pergunta: será que a saída de Claudenis não tem um cunho político?

Enxugamento
A prefeitura de Marcelino Vieira começou um processo de recadastramento de seus servidores. O objetivo é o de enxugar a máquina, já que hoje é sabido que a onda de empreguismo rola solta na prefeitura. O alvo principal, segundo informações “de bastidores”, seria os possíveis não eleitores do prefeito reeleito. Muita insatisfação pode acontecer. É esperar pra ver.

Diplomação
Na manhã desta quarta-feira, dia 14, na câmara municipal, foram diplomados pela justiça o prefeito eleito, José Ferrari e sua vice Tâmisa. Também foram diplomados os vereadores eleitos, bem como seus suplentes.


Conselho Tutelar
Já são conhecidos os cinco novos Conselheiros Tutelares de Marcelino Vieira. Em eleição acontecida neste domingo, dia 16, dos oito candidatos à disputa, cinco foram vencedores. São eles: Elizoelma Dias, Elzir de Queiroz, Vila Lobos da Silva (lobinho), Airton Medeiros e Beto Silva.

Conselho Tutelar II
O Blog parabeniza os Conselheiros eleitos e disponibiliza o espaço virtual para divulgação dos trabalhos do Conselho. Sabemos das dificuldades que encontrarão, tendo em vista o descaso que o poder público municipal trata a nossa juventude. A maioria de nossos jovens são desassistidas de qualquer política pública, principalmente para o lazer, que os leva, muitas das vezes, ao caminho do vício em drogas e álcool, e até mesmo prostituição.

Caça aos vereadores
Começou a todo vapor a época de caça aos vereadores da oposição. Informações “de bastidores” dão de conta que alguns vereadores já foram “aliciados”. Teria sido oferecido até mesmo secretarias e diversos empregos na prefeitura. É duro governar com minoria no legislativo. Outros capítulos dessa novela ainda estão por vir. Estaremos de olhos bem arregalados. Esperemos, pois.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012



Manobra da oposição retarda votação da MP baixada por Dilma para baratear conta de luz.

Estava tudo combinado entre o Planalto e seus aliados. Depois de ser aprovada na Câmara, a medida provisória 579, editada por Dilma Rousseff para baratear as contas de luz, seria referendada pelo Senado nesta quinta (13). E seguiria para a sanção presidencial antes do final de semana. De repente, o plano fez água. Na noite passada, o governo foi emboscado pela oposição no plenário da Câmara. E o líder de Dilma, Arlindo Chinaglia (PT-SP), descobriu-se sem tropa.

Convocados para votar a MP da luz, os deputados aprovaram o texto-base sem contestações. Até o PSDB, cujos governadores são acusados por Dilma de sabotar a iniciativa em São Paulo, Minas e Paraná, pôs-se de acordo. A coisa passou em votação simbólica, na qual os líderes votam por suas bancadas. Na sequência, passou-se à análise dos destaques, como são chamadas as emendas que sugerem acréscimos ou supressões de artigos.

Havia dez destaques. No comando da sessão, a deputada Rose de Freitas (PMDB-ES), vice-presidente da Câmara, optou por aferir o resultado das votações visualmente. Os deputados que forem a favor permaneçam como se acham, ela pedia. Os que eram contra erguiam os braços. E Rose proclamava a decisão.

O plenário foi esvaziando na proporção direta do avanço do relógio. Faltavam 45 minutos para as onze da noite quando Rose pôs em votação o nono destaque, o penúltimo. O autor, Arnaldo Jardim (SP), do oposicionista PPS, propôs a eliminação da cobrança do PIS e da Cofins que incidem sobre a conta de luz, onerando-a em cerca de 5%.

Chinaglia, o líder de Dilma, rogou aos aliados que votassem contra. Líder do PSDB, Bruno Araújo (PE) provocou: agora nós vamos ver quem quer reduzir o preço da energia de verdade. Feita a contagem visual dos votos, Rose deu por rejeitada a emenda. Ao notar que a infantaria governista desmobilizara-se, a oposição exigiu que fosse feita a verificação do quórum.

Pelo regimento, a sessão só poderia continuar se houvesse em plenário pelo menos 257 dos 513 deputados. Os presentes foram convidados a pressionar suas senhas no teclado disponível nas bancadas. Aberto o painel eletrônico, o quórum não foi alcançado. Abandonado por sua tropa, Chinaglia viu-se na contingência de reconhecer o Waterloo.

Propôs à oposição que a votação fosse retomada na terça-feira (18) da semana que vem. Sem obstruções. Os antagonistas do governo concordaram, desde que a contagem dos votos seja nominal. O PSDB ganhou um discurso: em tempos de ‘pibinho’, é preciso retirar os tributos da conta de luz, disse o líder Bruno Araújo. Com os nomes no painel, vamos saber quem fala sério, ele acrescentou.

Se conseguir vencer a etapa da Câmara na terça, como sugeriu Chinaglia, o governo tentará aprovar a MP da luz no Senado já na quarta (19), a dois dias do início do recesso parlamentar. Ou seja, ao menor imprevisto, vai para o beleléu a intenção de Dilma de sancionar a nova lei ainda em 2012. A medida provisória expira em 19 de fevereiro.

Fonte: http://josiasdesouza.blogosfera.uol.com.br

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Padre Francisco Claudênis publica carta à Diocese

O Blog Círculo de Fogo publicou nesta terça-feira, dia 11, carta do Padre Francisco Claudênis, afastado pela Diocese da Paróquia de Santo Antônio em Marcelino Vieira desde outubro de 2012 por declarar suas convicções políticas no pleito eleitoral deste ano, mostrando-se contra a forma de atuar do grupo que hoje domina o poder político local.
Reproduzimos a carta na íntegra. 


        "O posicionamento da igreja ante os últimos acontecimentos, durante a campanha eleitoral, deixou claro que a diocese ignora quaisquer justificativas vindas do sacerdote e da metade da comunidade cristã que o apoiou, usando de argumentos durante o sermão como: 'nenhum sacerdote pode se posicionar partidariamente' e sem permitir nenhum direito à defesa, lançou seu veredicto 'o Padre vai estar de férias, cuidando da avó doente e aproveita para refletir sobre a sua postura'.


·          O padre desde então ficou aguardando contato da diocese. Foi para o Rio de Janeiro passear, presente dos filhos ausentes do município, porque sua avó não estava doente e também para não ter que ouvir críticas e manifestações daqueles que, vencedores nas eleições, se achavam também vencedores no conflito igreja- poder, com o aval dado pela diocese, quando se fez conivente com o poder local, contribuindo dessa forma, mesmo que indiretamente, para que os desmandos de corrupção que há muito o tribunal de contas divulga, pudessem se instalar por mais quatro anos no município.


·          Nesse espaço de tempo entre o dia em que o padre foi mantido longe da paróquia por decisão da diocese até hoje, em nenhum momento a igreja entrou em contato com ele, procurou saber se a 'avó doente' estava sendo bem assistida, se tinha dinheiro para fazer a feira, pagar as contas ou mesmo sobreviver. Nenhum salário foi pago desde então, nenhuma definição foi realizada, nenhum recado foi dado, nenhum contato foi mantido. Somente as 'férias' foram prolongadas junto ao silêncio.


·          Perdido, ignorado, estigmatizado como politiqueiro, irresponsável e até ladrão, já que o poder passou a cobrá-lo, através da rádio comunitária, ligada à paróquia, a prestação de contas das festas e dízimos, o padre retornou do Rio de Janeiro para Marcelino Vieira, terra onde ele se achava ainda padre e, portanto, teria o apoio de grande parte da comunidade que o acolheu e o alimenta até hoje. Até então vive assim, sem salário, sobrevivendo de favores daqueles que o apoiaram nesses momentos difíceis.


·          Se o padre obedecesse à diocese, estaria desde outubro em Portalegre vivendo de quê? Quem estaria oferecendo-lhe arrego? Como estaria se mantendo?


·         Hoje muitos comentários se espalham. Um deles é que a Igreja está indignada por ter sido desobedecida.Que jamais o padre deveria ter se instalado em Marcelino Vieira.


·          O que a igreja quer realmente? Vou responder: um pastor subserviente, que comungue com os seus interesses e que não saiba construir e muito menos emitir suas próprias opiniões. É dever do Estado manter-se laico, a igreja pode intervir no estado quanto este exclui e marginaliza, quando não assume o compromisso de cuidar do povo que o elegeu. Em Marcelino Vieira todo mundo sabe que há uma inversão de papéis.O poder político é que diz como a igreja deve agir.


·          Um outro padre já assume a paróquia. O padre posto de 'férias', até hoje ficou sem saber como foi, porque foi e até onde vai. Só sabe que agiu conforme sua consciência, espelhando-se no aprendizado da sua vida sacerdotal, cujo objetivo maior era a luta pela justiça social, pela paz e por dignidade para todos, principalmente para aqueles que nada têm, a não ser a fé.


Conclusão: diante desses acontecimentos acima mencionados, não sei mais se vale a pena continuar sacerdote. Só se entrega de corpo e alma a uma causa se houver a plena certeza de que, a instituição a quem serve caminha junto com o mesmo propósito: promover mudanças que venham melhorar a vida da comunidade, aqui na terra e além dela. Pronto."


sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

PEC 35 - Proposta no Senado poderá acabar com salário de vereadores.

Uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que tramita no Senado, de autoria do tucano Cyro Miranda (GO), propõe a extinção do salário de vereadores em municípios com menos de 50 mil habitantes. 
 
Caso aprovada, a medida pode atingir 89,41% dos 5.565 municípios brasileiros - apenas 600 cidades continuariam a remunerar seus legisladores municipais.

A proposta, chamada de PEC 35, está na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado e será relatada por Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), mas ainda não tem prazo para ser votada. Segundo a assessoria do parlamentar, ele ainda não analisou a medida, que é estudada pelos técnicos jurídicos.

De acordo com Miranda, o relator estuda incluir ajuda de custo para gastos com combustíveis e até ampliar o alcance da medida. "Mais uma semana ou duas e deve estar com tudo pronto. Não sei se ele vai colocar um salário mínimo de ajuda de custo, quando comprovado, para combustível ou ampliar para cidades de 40 mil habitantes, mas dependemos da pressão da opinião pública, porque a votação é nominal da CCJ", diz o autor da PEC.

Mensalão municipal - Como era de se esperar, os vereadores ficaram indignados com a ideia e já organizam um ato em Brasília, para a próxima semana, com o intuito de pressionar os parlamentares. O presidente da União dos Vereadores do Brasil (UVB), Gilson Conzatti, que atua na câmara de Iraí (RS), alega que a PEC é inconstitucional. Ele defende que senadores não podem legislar sobre salários de vereadores, e afirma que a proposta pode abrir margem para a instauração de um "mensalão municipal".

"Na medida em que o vereador perde o poder econômico, seus subsídios, fica à mercê dos prefeitos e se instala um mensalão municipal. Os vereadores ficam sem poder de decidir, porque não têm subsídio, que é pouco em alguns casos, e quando precisa de voto acabam negociando, como fazem no Congresso", disse. "Se no Senado, onde eles têm aquela estrutura milionária, existe corrupção, imagine nas câmaras com os vereadores sem condições de se manter".

O senador afirma que apresentou a proposta após conversar com prefeitos, que reclamavam do pagamento de salários de vereadores que inviabilizava a contratação de médicos ou a compra de ambulâncias e ônibus escolares. "Um deles (prefeito) nos pedia ajuda e, no meio da história, ele disse que administra uma cidade de 12 mil habitantes, com sete vereadores que ganham R$ 3,2 mil cada, e não conseguia contratar médicos".

O presidente da UVB justifica que boa parte do salário dos vereadores acaba voltando para comunidade, já que muitos adotam uma política assistencialista. "Muito vereadores têm esse papel de assistencialismo, e o dinheiro é repassado para a comunidade, pagando médicos, hospital, remédio. Existem bons vereadores que precisam se manter, quem seria o vereador sem as pessoas?", pergunta.

O trabalho não remunerado de vereadores não é novidade no Brasil. De 1965 a 1969, durante a ditadura militar, eram remunerados apenas legisladores municipais de capitais e de cidades com população superior a 100 mil habitantes. 
 
E de 1969 a 1975, apenas as localidades com mais de 200 mil moradores passaram a pagar os ocupantes das câmaras. Segundo argumenta o autor da proposta, o Uruguai e a Inglaterra não remuneram seus legisladores municipais.

Segundo o presidente da UBV, os 30 senadores que assinaram a proposta o fizeram apenas para dar direito ao colega de apresentar a PEC. "Vamos conversar com todos os senadores, deram o direito de apresentar a PEC, mas não são favoráveis. 
 
Tentei falar com o relator Aloysio Nunes e não consegui, convidamos o Cyro Mirando para o evento, mas acredito que não vai, queremos levantar uma discussão. Vamos ainda tentar uma audiência com o Sarney (presidente do Senado José Sarney) para colocar a nossa posição", disse.
 
Fonte: Blog do Zé Carlos Borges
Postado por ideiaVERMELHA

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Dilma diz que 'não recuará' da decisão de reduzir preço da energia

A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta quarta-feira (5), em discurso a empresários durante o 7º Encontro Nacional da Indústria, em Brasília, que o governo federal “não recuará” da decisão de reduzir o preço da energia no Brasil.

Nesta terça (4), o secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, informou que a redução da tarifa da conta de luz deve ficar em 16,7% em vez dos 20,2% em média prometidos por Dilma no último dia 7 de setembro. Ele disse que a redução menor que a pretendida se deve à recusa das empresas Cesp (São Paulo), Cemig (Minas Gerais) e Copel (Paraná) de aceitar as condições do governo para participar do plano de diminuição dos custos da energia lançado pelo governo federal.



Preço da energia - 4/12 (Foto: Editoria de Arte/G1)

"Reduzir o preço da energia é uma decisão da qual o governo federal não recuará apesar de lamentar profundamente a imensa falta de sensibilidade daqueles que não percebem a importância disso agora para permitir que nosso país cresça de forma sustentável”, afirmou no discurso a presidente.

Dilma disse que reitera o compromisso de, em 2013, “buscar mais esforços do governo federal para reduzir essas tarifas”.

A presidente disse que diminuir o preço da energia é “tão importante quando a redução da taxa de juros, da taxa de câmbio”.

Ela afirmou que o corte das tarifas vai “onerar bastante o governo federal”, mas deu o recado:
“Quando perguntarem para onde vão os recursos do governo, orçamentários do governo, uma parte irá para suprir a indústria brasileira e a população brasileira, aquilo que outros não tiveram a sensibilidade de fazer. Nós somos a favor da redução dos custos de energia no país e faremos isso porque é importante para o país”, declarou.

Segundo a presidente, o objetivo do governo era alcançar uma diminuição média de 22% nas tarifas.
"Para isso, nós adotamos duas medidas, ou melhor, dois conjuntos de medidas. Um conjunto que era reduzir os encargos nas tarifas de energia, notadamente a RGR, a CSS e Conta de Desenvolvimento Energético. Essas três tarifas, junto com o fim das concessões de energia elétrica, antecipação em alguns casos e o fim em outros, permitiram que a gente reduzisse em 20,2% essas tarifas”, afirmou.
O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Andrade, disse que o corte nas tarifas de energia proposto pelo governo beneficia a indústria porque reduz os custos da produção.
“[Precisamos da] diminuição dos custos de produção para assegurar os necessários estímulos ao investimentos”, disse. Segundo ele, sozinha, a indústria responde por cerca de 43% do consumo de energia elétrica e diminuir a tarifa é necessário para estimular a economia.

A medida provisória que trata do pacote de energia – e que está em tramitação no Congresso -, é de “extrema importância para o setor”, disse Andrade. “Com essas medidas, vamos ter redução dos custos dos produtos”, declarou o presidente da confederação.
A presidente Dilma Rousseff visita carreta-laboratório do Sistema S e da Rede Federal antes da cerimônia de abertura do 7º Encontro Nacional da Indústria (Enai), em Brasília (Foto: Roberto Stuckert Filho/PR)
Medidas para investimento
Durante o evento, Dilma afirmou também que o Plano de Sustentação da Indústria (PSI) para 2013 será anunciado na tarde desta quarta (5) pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega. O programa compreende linhas de crédito para bens de capital (máquinas para produção), inovação e pré-embarque de exportações.

Fonte: Globo.com

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Equipes de transição começam trabalho em Apodi

Do Blog Apodi Diário

Na primeira reunião técnica, as equipes de transição da prefeita Goreti Pinto (PMDB) e do prefeito eleito Flaviano Monteiro (PCdoB) se concentram para ficar a par de todos os prazos a fim de garantir a continuidade de projetos e contratos.

A reunião aconteceu ontem 03/12  pela manhã na Secretaria de Educação do município.

O calendário de reuniões ficou assim estabelecido pelas equipes, nas próximas sextas feiras (14, 21 e 28), sempre às 10 horas da manhã.

“Queremos realizar uma transferência de dados fundamentais para facilitar o desenvolvimento dos programas, projetos e ações, ainda a preservação da continuidade dos serviços públicos, visando atender o interesse da população do nosso município”, destaca o secretário de administração Júnior Souza.

“Não é de hoje que estamos recebendo as primeiras instruções para determinar nosso plano de ação no sentido de garantir a continuidade dos serviços no início da nova administração. Esperamos que seja de forma tranquila e organizada, procurando seguir os roteiros estabelecidos nesta reunião”, disse o coordenador do prefeito eleito, Paulo Viana.

Saiba mais AQUI.

Com informações do blog Carlos Santos
Postado por ideiaVERMELHA

sábado, 1 de dezembro de 2012

FALTA AGORA O STF JULGAR O MENSALÃO MINEIRO

          Após o final do julgamento da Ação Penal 470, conhecida como mensalão do PT, O Supremo Tribunal Federal começa a receber pressões para julgar o chamado mensalão mineiro.
          Em 1998, o hoje deputado federal Eduardo Azeredo (PSDB) concorreu à reeleição para o cargo de governador de Minas Gerais. Durante a campanha (não exitosa), Azeredo usou um esquema que cinco anos depois seria usado pelo PT. O mensalão mineiro teve como operador o publicitário Marcos Valério, que usou suas agências publicitárias e empréstimos fictícios no Banco Rural para desviar dinheiro de estatais, investindo-o na campanha e na compra de apoio à candidatura. Pelo que se vê, o esquema é o mesmo, mas apenas o mensalão petista foi julgado, afrontando inclusive a ordem cronológica.
          O processo do mensalão mineiro no STF tem apenas dois réus: Eduardo Azeredo e o senador Clésio Andrade (PMDB), à época candidato a vice-governador. Os demais envolvidos respondem a processos na justiça comum de Minas Gerais.
          Ao ser abordado sobre o assunto, o polido deputado Azeredo costuma dizer que não houve crime, mas não contabilização de recursos de campanha. Até a desculpa é a mesma…
          No STF, o relator do processo que investiga o mensalão mineiro também é o ministro Joaquim Barbosa, que já fez várias correlações entre um esquema e outro. O processo está na fase de oitiva de testemunhas e não tem prazo para entrar na pauta de julgamento.

fonte: Blog do tiocolorau