Notas fiscais deverão
conter impostos embutidos no valor da mercadoria.
A divulgação, porém, só será obrigatória após seis meses após a data da publicação da lei no Diário Oficial, caso sancionada pela presidente Dilma Rousseff.
O objetivo é dar transparência para o consumidor sobre a carga tributária incidente sobre as mercadorias. Deverão estar discriminados na nota o valor dos seguintes impostos: ICMS, ISS, IPI, IOF, IR, CSLL, PIS, Pasep, Cofins e Cide.
Pelo projeto, a nota
deverá conter a informação do valor aproximado correspondente à totalidade dos
tributos federais, estaduais e municipais. A informação poderá também ser
apresentada em painel afixado em local visível do estabelecimento comercial.
O líder do governo,
Arlindo Chinaglia (PT-SP), afirmou que a aprovação da proposta deveria ser
seguida por uma discussão sobre o sistema de pagamento de impostos no Brasil.
Para ele, atualmente quem ganha menos paga, proporcionalmente, mais impostos do
que os detentores de grandes salários.
"Os impostos financiam a atividade do Estado, para promover saúde, educação, segurança pública. É importante o consumidor saber quanto paga, mas é importante saber quem ele está substituindo quando ele paga. Devemos discutir se há taxa direta, quem ganha mais deve pagar mais", disse.
"Os impostos financiam a atividade do Estado, para promover saúde, educação, segurança pública. É importante o consumidor saber quanto paga, mas é importante saber quem ele está substituindo quando ele paga. Devemos discutir se há taxa direta, quem ganha mais deve pagar mais", disse.
Fonte: g1.globo.com
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