A verdadeira cara do mensalão
Apresentamos na íntegra texto do ex-reitor da UERN Antonio Capistrano sobre o Mensalão no governo Lula.Mensalão no governo Lula? Nunca existiu.
O poder da mídia é violento. O consenso midiático é um fato concreto, ele existe e dá a versão que quer aos acontecimentos. Como a mídia tem interesse ideológico e de classe, ela não está isenta, nem tem neutralidade, até por que ela faz parte de um contexto social, econômico, político e histórico, portanto sua neutralidade é um mito.
Como aqui no
Brasil não existe controle dos meios de informação, a mídia diz o que
quer sem nenhuma restrição legal. Como são poucas famílias que controlam
os principais meios de comunicação, eles usam esses meios sem nenhum
pudor, o que importa são os seus interesses de classe e ideológico.
Para entender o papel de classe dos principais meios de comunicação do nosso país basta ver a atuação da grande mídia nos governo de Getúlio, Jango e, agora, nos governos de Lula e Dilma. É de uma afronta à verdade jornalística de arrepiar qualquer pessoa de bom senso. O danado é que eles terminam influenciando a opinião pública.
O povo assiste a quê? À rede Globo de televisão.
A TV Globo é dona da maior audiência do país, controla o sistema de comunicação em todos os estados. Os principais canais de TV locais, geralmente são concessionários de uma grande rede de TV. A Record, Band, SBT, TV Brasil repete o que sai na Globo, ipsis litteris.
Ler o quê? A Folha, O Globo, O Estadão, Época, Isto É ou a Revista Veja. Eles, junto com o sistema Globo, formam um conluio que se convencionou chamar de PIG – Partido da Imprensa Golpista e, realmente são golpistas, basta ver o seu histórico. Segundo Paulo Henrique Amorim, “Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil.”. Eles se transformaram num partido político – o PIG, Partido da Imprensa Golpista.
Saiu no PIG! No outro dia é copiado, sem copidesque, pela maioria das emissoras de rádio, pelos jornais e blogs do país afora. As redações não tem a mínima preocupação de checar aquela informação. Copia e pronto. Divulga como se verdade fosse. Deu na Globo! É verdade. Isto é o que chamamos de consenso midiático.
Um fato utilizado pela mídia que criou um consenso midiático foram as armas de destruição em massa do Saddam. Ele possuía armas químicas e biológicas, ia destruir o mundo, no mínimo os seus vizinhos, quem sabe, até Israel seria destruída. Essa foi a versão que ficou. Portando, para evitar um “genocídio” era necessário destruir o Iraque. Isto foi feito e, o pior, com aplauso da comunidade mundial. O consenso midiático da existência do poder de destruição do Saddam ficou como verdade. Ao final da invasão, mais de 900 mil iraquianos foram mortos pelas bombas dos ianques e da OTAN e o país praticamente destruído. Hoje, ficou comprovado que os americanos queriam mesmo era o petróleo do Iraque. As armas nunca existiram.
A mesma coisa é o tal do mensalão, nome criado por Roberto Jefferson, uma figura sem credibilidade, pego em situação vexatória, como vingança fez denúncias, sem nenhuma prova contra Zé Dirceu, seu desafeto e provável candidato a sucessão do Lula. A partir daí o PIG entrou em cena e com o consenso midiático, a tal historia do Mensalão passou a ser “verdade”. O PIG adorou. O STF, sob pressão da mídia, mudou toda a sua tradição em julgamento penal com a tal história do domínio do fato. Transformando esse julgamento em um julgamento muito mais político do que jurídico.
Hoje ficou comprovado que compra de voto no Congresso Nacional ocorreu com muita evidencia na votação da emenda da reeleição.
Emenda a Constituição que permitiu a reeleição do presidente FHC. Ali, sim, houve compra de votos dos parlamentares. Foi um verdadeiro festim com o dinheiro público e, o pior, ficou por isso mesmo. Ao interessado em passar a limpo essa história, recomendo a leitura do livro “A Privataria Tucana”, do jornalista Amaury Ribeiro Jr.
Este livro desvenda, aí sim, o maior escândalo da história política e administrativa do Brasil, que foi o processo de privatização, caso até hoje impune.
Reproduzo a apresentação do livro do jornalista Amaury Jr, publicado na contracapa: “Prepare-se, leitor porque este, infelizmente, não é um livro qualquer. A Privataria Tucana nos traz, de maneira chocante e até decepcionante, a dura realidade dos bastidores da política e do empresariado brasileiro, em conluio para roubar dinheiro público. Faz uma denúncia vigorosa do que foi a chamada Era das Privatizações, instauradas pelo governo de Fernando Henrique Cardoso e por seu então Ministro do Planejamento José Serra. Nomes importantes, até agora blindados pela aura da honestidade, surgirão manchados pela imprevista descoberta de seus malfeitos.”.
O livro, A Privataria Tucana, traz uma vasta documentação comprovando a corrupção explicita praticada pela fina flor da elite brasileira com a complacência da mídia. Até hoje não houve nenhuma ação da Procuradoria Geral da República.
No governo Lula o que existiu foi Caixa 2. Basta o pagamento feito ao publicitário Duda Mendonça para comprovar a sua existência, irregular sim, de dinheiro fora da contabilidade eleitoral. Pagamento de mensalão a Duda? Não. Pagamento de um serviço prestado pela agência do Duda a campanha do PT.
Para entender o papel de classe dos principais meios de comunicação do nosso país basta ver a atuação da grande mídia nos governo de Getúlio, Jango e, agora, nos governos de Lula e Dilma. É de uma afronta à verdade jornalística de arrepiar qualquer pessoa de bom senso. O danado é que eles terminam influenciando a opinião pública.
O povo assiste a quê? À rede Globo de televisão.
A TV Globo é dona da maior audiência do país, controla o sistema de comunicação em todos os estados. Os principais canais de TV locais, geralmente são concessionários de uma grande rede de TV. A Record, Band, SBT, TV Brasil repete o que sai na Globo, ipsis litteris.
Ler o quê? A Folha, O Globo, O Estadão, Época, Isto É ou a Revista Veja. Eles, junto com o sistema Globo, formam um conluio que se convencionou chamar de PIG – Partido da Imprensa Golpista e, realmente são golpistas, basta ver o seu histórico. Segundo Paulo Henrique Amorim, “Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil.”. Eles se transformaram num partido político – o PIG, Partido da Imprensa Golpista.
Saiu no PIG! No outro dia é copiado, sem copidesque, pela maioria das emissoras de rádio, pelos jornais e blogs do país afora. As redações não tem a mínima preocupação de checar aquela informação. Copia e pronto. Divulga como se verdade fosse. Deu na Globo! É verdade. Isto é o que chamamos de consenso midiático.
Um fato utilizado pela mídia que criou um consenso midiático foram as armas de destruição em massa do Saddam. Ele possuía armas químicas e biológicas, ia destruir o mundo, no mínimo os seus vizinhos, quem sabe, até Israel seria destruída. Essa foi a versão que ficou. Portando, para evitar um “genocídio” era necessário destruir o Iraque. Isto foi feito e, o pior, com aplauso da comunidade mundial. O consenso midiático da existência do poder de destruição do Saddam ficou como verdade. Ao final da invasão, mais de 900 mil iraquianos foram mortos pelas bombas dos ianques e da OTAN e o país praticamente destruído. Hoje, ficou comprovado que os americanos queriam mesmo era o petróleo do Iraque. As armas nunca existiram.
A mesma coisa é o tal do mensalão, nome criado por Roberto Jefferson, uma figura sem credibilidade, pego em situação vexatória, como vingança fez denúncias, sem nenhuma prova contra Zé Dirceu, seu desafeto e provável candidato a sucessão do Lula. A partir daí o PIG entrou em cena e com o consenso midiático, a tal historia do Mensalão passou a ser “verdade”. O PIG adorou. O STF, sob pressão da mídia, mudou toda a sua tradição em julgamento penal com a tal história do domínio do fato. Transformando esse julgamento em um julgamento muito mais político do que jurídico.
Hoje ficou comprovado que compra de voto no Congresso Nacional ocorreu com muita evidencia na votação da emenda da reeleição.
Emenda a Constituição que permitiu a reeleição do presidente FHC. Ali, sim, houve compra de votos dos parlamentares. Foi um verdadeiro festim com o dinheiro público e, o pior, ficou por isso mesmo. Ao interessado em passar a limpo essa história, recomendo a leitura do livro “A Privataria Tucana”, do jornalista Amaury Ribeiro Jr.
Este livro desvenda, aí sim, o maior escândalo da história política e administrativa do Brasil, que foi o processo de privatização, caso até hoje impune.
Reproduzo a apresentação do livro do jornalista Amaury Jr, publicado na contracapa: “Prepare-se, leitor porque este, infelizmente, não é um livro qualquer. A Privataria Tucana nos traz, de maneira chocante e até decepcionante, a dura realidade dos bastidores da política e do empresariado brasileiro, em conluio para roubar dinheiro público. Faz uma denúncia vigorosa do que foi a chamada Era das Privatizações, instauradas pelo governo de Fernando Henrique Cardoso e por seu então Ministro do Planejamento José Serra. Nomes importantes, até agora blindados pela aura da honestidade, surgirão manchados pela imprevista descoberta de seus malfeitos.”.
O livro, A Privataria Tucana, traz uma vasta documentação comprovando a corrupção explicita praticada pela fina flor da elite brasileira com a complacência da mídia. Até hoje não houve nenhuma ação da Procuradoria Geral da República.
No governo Lula o que existiu foi Caixa 2. Basta o pagamento feito ao publicitário Duda Mendonça para comprovar a sua existência, irregular sim, de dinheiro fora da contabilidade eleitoral. Pagamento de mensalão a Duda? Não. Pagamento de um serviço prestado pela agência do Duda a campanha do PT.
Antonio Capistrano – ex-reitor da UERN é filiado ao PCdoB
Fonte: http://www.vermelho.org.br
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