Dos cem candidatos que disputam segundo turno, oito são mulheres
Oito mulheres vão tentar neste domingo (28) conquistar a prefeitura
dentre as 50 cidades em que a disputa será decidida no segundo turno.
Municípios com possibilidade de segundo turno são considerados os mais
importantes pelos partidos por terem mais de 200 mil eleitores.
Destes, somente Manaus (AM), Juiz de Fora (MG), Campina Grande (PB), Nova Iguaçu (RJ), Franca (SP), Guarujá (SP), Mauá (SP) e Ribeirão Preto (SP) ainda têm mulheres na disputa.
Destes, somente Manaus (AM), Juiz de Fora (MG), Campina Grande (PB), Nova Iguaçu (RJ), Franca (SP), Guarujá (SP), Mauá (SP) e Ribeirão Preto (SP) ainda têm mulheres na disputa.
No primeiro turno, mulheres conseguiram se eleger em 7 das 83 cidades com mais de 200 mil eleitores – a única capital foi Boa Vista (RR), com Teresa Surita (PMDB).
No segundo turno, a única capital com chance de eleger uma mulher é Manaus. No primeiro turno, a senadora Vanessa Grazziotin (PC do B) obteve 189.861 votos (19,95% dos votos válidos); o mais votado foi o ex-senador Artur Virgílio Neto (PSDB), com 385.855 votos (40,55% dos votos válidos).
O Ibope divulgou pesquisas de intenção de voto no segundo turno para
Manaus, Juiz de Fora, Franca, Campina Grande, Ribeirão Preto e Guarujá.
As candidatas mulheres estão na frente em duas das seis cidades:
Guarujá, onde Maria Antonieta tem 60% das intenções, contra 32% do
adversário Farid Madi (PDT); e Ribeirão Preto, que tem Dárcy Vera com
53% das intenções, contra 36% de Duarte Nogueira (PSDB).
Segundo dados do TSE, no primeiro turno das eleições deste ano, das
5.568 vagas de prefeitos, 672 (12%) foram preenchidas por mulheres.
Houve crescimento de 33% em relação a 2008, quando foram eleitas 504
prefeitas no primeiro turno.
Subrepresentação'
Derrotada na disputa pela prefeitura de Porto Alegre no primeiro turno, a deputada Manuela D’Ávila (PC do B-RS) diz acreditar que o reduzido número de mulheres eleitas no pleito deste ano expressa o ambiente desfavorável às candidatas do sexo feminino.
"Elegemos uma mulher presidente e mesmo assim não houve aumento no número de mulheres nos cargos do Executivo. Sempre que se tratar de mulheres, vão ser mais valorizados os aspectos que não são da política, como se ela está bonita, se está velha", avaliou a deputada.
Derrotada na disputa pela prefeitura de Porto Alegre no primeiro turno, a deputada Manuela D’Ávila (PC do B-RS) diz acreditar que o reduzido número de mulheres eleitas no pleito deste ano expressa o ambiente desfavorável às candidatas do sexo feminino.
"Elegemos uma mulher presidente e mesmo assim não houve aumento no número de mulheres nos cargos do Executivo. Sempre que se tratar de mulheres, vão ser mais valorizados os aspectos que não são da política, como se ela está bonita, se está velha", avaliou a deputada.
Presidente interina da Comissão de Direito Humanos da Câmara, a
deputada Erika Kokay (PT-DF) afirma que, em todas as áreas da política,
há "subrepresentação" de mulheres. A parlamentar observa que os dados do
TSE sobre a presença de candidatas do sexo feminino na corrida
eleitoral de 2012 são “burcas invisíveis”.
“Vários países em que as mulheres usam burcas têm maior participação
feminina nos parlamentos do que no Brasil. A pouca presença de mulheres
na política brasileira é a expressão da lógica sexista e machista de
nossa cultura. Além de, geralmente, terem salários menores do que os dos
homens, quando as mulheres ocupam espaços tradicionais do sexo
masculino não podem errar”, avaliou a parlamentar petista.
fonte G1.com
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